quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Palavras vazias
De mãos atadas, pesco as palavras que foram furtadas,
de ti e de mim roubadas.
Como se ja não bastasse, nos tiraram a vontade,
os direitos e a igualdade. Quanta maldade!
A voz já não passa de sussuros a ouvidos surdos,
dos quais transbordam indiferença, inércia e desdem a qualquer outro alguem.
Farto disso, o que posso eu fazer sem depender de você?
Nada. E digo o porquê.
Palavras vazias, direcionadas ao nada, como essas que lêem,
servem apenas para expressar os sentimentos de alguem.
Allan Kardec C. Iglesias
sábado, 25 de dezembro de 2010
Discurso – orador da turma formandos 2010
Allan Kardec Campo Iglesias
Colegas formandos, pais, professores, amigos e convidados.
Primeiramente, gostaria de agradecer a presença de todos nesta cerimônia de comemoração da colação de grau da turma de 2010 do RKB.
Primeiramente, gostaria de agradecer a presença de todos nesta cerimônia de comemoração da colação de grau da turma de 2010 do RKB.
Agradeço também em nome de toda a turma a todos os que de alguma forma se envolveram junto conosco nesta caminhada, em especial a nossa paraninfa, professora Renata, que muito acrescentou a nossa formação.
Ao ver todos aqui neste dia, não posso deixar de me referir a nós como vencedores e, não digo vencedores como quem conquista um campeonato qualquer, mas sim vencedores que enfrentaram a dura realidade de uma escola pública, que foram desacreditados em alguns momentos, que sofreram preconceitos dentro da própria política educacional do país. Somos vencedores da grande formação em massa, que tenta nos moldar em formas como a bolos.
Sete anos se passaram desde que ingressamos na 5ª série, com nossas ancias e temores. Chegamos cheios de receios e logo encontramos apoio uns nos outros até que aqui chegamos... do egocentrismo da primeira infância retratado na busca por nossa própria identidade, fizemos de nossa vida escolar um jogo, não no mal sentido da palavra, mas no sentido da busca pela vitoria e, como na escola há muitas concepções pedagógicas a nossa foi a tal da construtivista, assim começamos no UNO branco (neutro), passamos pelo DOMINÒ preto (da Dúvida) e, chegamos amadurecidos e preparados ao TRUCO colorido, onde cada um escolheu sua própria cor, meninos rosa, meninas azuis, meninas rosas e meninos azuis!
Vencemos em fim mais uma etapa e nos preparamos para a próxima, onde nem todos se encontrarão no aspecto físico, mas na lembrança e no coração certamente que sim.
Assim amigos, “As cartas estão mesa e a sorte esta lançada!!”
sábado, 16 de outubro de 2010
Autoridade e Liberdade
Quando se pensa nas relações do homem com o meio em que vive, de imediato vem a mente a dicotomia entre fazer o que bem se pensa ou ficar condicionado pelas regras que ordenam a vida sociocultural. À primeira vista, estas duas alternativas parecem ser excludentes: ou se é livre ou se é escravo do meio. Contudo, não parece que seja a única maneira de encarar o problema.
Se pensarmos a liberdade como forma de manifestação sem nenhum tipo de obstáculo externo, seu pleno exercício implicaria matar Deus, matar os pais, livrar-se dos filhos, dos professores, dos vizinhos, dos chefes, de todos os patrões e de qualquer um ou coisa que ousasse a se interpor entre o querer fazer alguma coisa e o fale-lo de fato.
Este sonho de liberdade sem empecilhos ou constrangimentos não leva em consideração a verdadeira realidade do ser humano: ele é um ser físico (submete-se a leis da física); biológico (precisa comer dormir etc.); psicológico (tem emoções que não pode evitar: medo, alegria etc.); e é, também, um ser social ( precisa dos outros para sobreviver e desenvolver suas potencialidades). Sendo assim, quando se pensa seriamente sobre a liberdade humana deve-se sempre levar em consideração que se trata da liberdade humana não da liberdade de anjos.
A busca da liberdade deve começar pela tomada de consciência da condição humana, do papel na sociedade, dos verdadeiros ideais de vida, localizando os perigos do modismo. O modismo pode ser uma tremenda armadilha contra a liberdade, pois acaba por impedir a capacidade de pensar por conta própria. Também é preciso saber detectar os controles ideológicos que procuram induzir as pessoas a pensar e a agir de modo a satisfazer os interesses de grupos políticos ou econômicos.
A rejeição aos controles inibidores da liberdade não se implica a eliminação de toda e qualquer forma de controle social ou de autoridade em geral. Imagine-se, por exemplo, o caso de uma greve da polícia na cidade do Rio de Janeiro, a agressividade natural do ser humano assumiria varias formas de violência: multiplicação de assaltos, disseminação da violência física, o desrespeito contra a propriedade etc. E, com isso, o caos social se instalaria. Dar-se-iam chances para o retorno àquele estado que Thomas Hobbes chamou de “estado natural”, no qual todo tipo de violência seria permitido e o homem tornar-se-ia “lobo do homem”, entrando numa “guerra de todos contra todos”.
Um fato histórico famoso é um bom indicador desta possibilidade. Durante a II Grande Guerra, entre 1940 e 1944, vigorou, na França, o chamado “regime de Vichy”. Assim foi chamado o governo do marechal Pétain, que se instalou depois da rendição da França á Alemanha nazista. Quando o governo de Vichy caiu, sem que as autoridades do novo regime tivessem assumido o poder, viveu-se um período de verdadeiro caos social, que alguns historiadores referem como “uma temporada no inferno”. Neste período, praticaram-se crimes de todas espécie: morticínios, expurgos, assaltos e roubos, numa verdadeira onda de terror passional.
Há, ainda, um outro caso adequado a discussão sobre a questão da necessidade da autoridade e das regras sociais: em 1968, também na França, alguns jornais franceses flagraram o agitador e líder estudantil Cohn Bendit enquanto, desejoso de viajar, esbravejava contra os funcionários grevistas da estrada de ferro que, naquele momento, estavam fazendo aquilo que ele sempre pregou, ou seja, estavam contestando o sistema.
Parece obvio que a autoridade seja necessária para que a vida em sociedade seja possível e para que o individuo encontre alguma forma de orientação para a sua existência. Segundo o escritor alemão Goethe: “Um grande homem é um homem ao pé de quem a gente se sente maior”. Esta frase pode ser aplicada ao principio da autoridade em geral: quando esta é exercida de maneira adequada traz segurança e maior sensação de liberdade. Mas quando isso não ocorre, seria o caso de lutar pela implantação de uma sociedade sem autoridade alguma e sem regras (anomia)?
Para concluir, parece oportuno lembrar Freud, para quem “é melhor ter um mau pai do que nenhum pai”. Em suma, uma liberdade na flutuação do vazio, sem nenhuma resistência, como que em estado de gravitação, seria vazia e vã. “Uma liberdade de ausência não passaria de uma ausência de liberdade” (G. Gusdorf).
Creditos a Severo Hryniewicz.
Creditos a Severo Hryniewicz.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Mil dividido por dois
Um grande motivo para um homem viver é seu orgulho, sem ele, já não há muito sentido ou razão de viver.
Meu orgulho é baseado na relação estabelecida entre mim, meus amigos e minha familia (mesmo a mizade alheia), sem os quais já não me restaria muito.
É fato que naquela época, mentalmente, eu daria minha vida por qualquer amigo. Uma vez foi me cobrado uma parcela disso. Victor iria apanhar de uns 5 ou 6 meninos de sua escola, não sei bem o motivo da briga até hoje, mas tinha certeza que minha ajuda nõ teria muita ultilidade... E assim aconteceu, ele ficou hosptalizado por quase uma semana (para ser mais exato, 5 dias). Foram cindo dias acorrentados a dor das lembranças que torturavam minhas tardes de desocupação, as lembranças do pobre garoto chorando, e isso o humilhava , o fazia parecer fraco ( o que não era verdade).
Apos dias de topor e reflexões forçadas, cheguei a conclusão que define minha personalidade hoje, que me faz proteger meu orgulho acima de tudo.Se um amigo deve enfrentar 1000 inimigos, com a minha presença, ele só tera de efrentar 500.
Allan Kardec C. Iglesias
Meu orgulho é baseado na relação estabelecida entre mim, meus amigos e minha familia (mesmo a mizade alheia), sem os quais já não me restaria muito.
É fato que naquela época, mentalmente, eu daria minha vida por qualquer amigo. Uma vez foi me cobrado uma parcela disso. Victor iria apanhar de uns 5 ou 6 meninos de sua escola, não sei bem o motivo da briga até hoje, mas tinha certeza que minha ajuda nõ teria muita ultilidade... E assim aconteceu, ele ficou hosptalizado por quase uma semana (para ser mais exato, 5 dias). Foram cindo dias acorrentados a dor das lembranças que torturavam minhas tardes de desocupação, as lembranças do pobre garoto chorando, e isso o humilhava , o fazia parecer fraco ( o que não era verdade).
Apos dias de topor e reflexões forçadas, cheguei a conclusão que define minha personalidade hoje, que me faz proteger meu orgulho acima de tudo.Se um amigo deve enfrentar 1000 inimigos, com a minha presença, ele só tera de efrentar 500.
Allan Kardec C. Iglesias
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Tempo ganho, Tempo perdido, Tempo vivido...
As pessoas reclamam quando perdem tempo em uma fila de super mercados, ou então esperando um ônibus.Reclamam quando "perdem tempo" estudando algo que acreditam nunca usar, ou quando ficaram um tempo com alguem que ja passou.
Se pararmos para pensar, ficamos a maior parte de nossa vida nos queixando do passado, quando podemos pensar que cada minuto em que respiramos é tempo vivido, é tempo de aprender.
Imagine que você não tenha esperado muito o ônibus no ponto, então você encontra seu amigo que ja estava de saida . Ele te oferece uma carona em seu carro, em meio as voltas vocês sofrem um grafissímo acidente.
Pense nas infinitas possibilidades de fatos que poderiam ocorrer a cada segundo em que esperou o ônibus, agora reduza atudo a zero, pois só acontecera uma coisa a você.
Lembre-se, a via é provavelmente única . então aprenda co cada tempo vivido.
Allan Kardec C. Iglesias
Se pararmos para pensar, ficamos a maior parte de nossa vida nos queixando do passado, quando podemos pensar que cada minuto em que respiramos é tempo vivido, é tempo de aprender.
Imagine que você não tenha esperado muito o ônibus no ponto, então você encontra seu amigo que ja estava de saida . Ele te oferece uma carona em seu carro, em meio as voltas vocês sofrem um grafissímo acidente.
Pense nas infinitas possibilidades de fatos que poderiam ocorrer a cada segundo em que esperou o ônibus, agora reduza atudo a zero, pois só acontecera uma coisa a você.
Lembre-se, a via é provavelmente única . então aprenda co cada tempo vivido.
Allan Kardec C. Iglesias
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